4.12.11

Presente de Natal: Curso Parte 1

(Texto de Déborah Guaraná)
Respirar é um ato instintivo e, na maior parte do tempo, é também um processo inconsciente. Claro, né?! Imagina ter de se preocupar  em contrair músculo, puxar o ar, segurá-lo dentro dos pulmões, transformá-lo em energia, distribuí-la pelo corpo, fazer o ar antigo limpar o sangue e depois expulsá-lo por completo numa longa expiração. É necessário que o sistema nervoso faça esse trabalho por nós, caso contrário, não nos sobraria tempo para mais nenhuma atividade cotidiana.

Pegue um relógio. Segure o fôlego. Conte o tempo.

O equilíbrio do corpo depende do movimento da respiração. Ela possibilitou o desenvolvimento das emoções, é essencial para a existência da linguagem, além de forma primordial de aquisição de energia para a vida humana. É o ritmo respiratório quem determina o nível de clareza dos pensamentos de alguém.

Não é à toa que usamos a respiração como figura de linguagem para expressar diversos sentimentos. Sufocante. Sem fôlego. Inspirado. Suspirando. Cada expressão sentimental se atrela a um ritmo de entrada e saída de ar. Pense num choro desesperado e um sono profundo de um recém nascido. Compare a gargalhada mais gostosa com a tristeza mais profunda...

Foi dito que a vida veio de um sopro divino.

Quão fundo, então, eu te pergunto, você respira? Quão plena é a sua vida cotidiana?

Você sente a ignorância, stress, raiva, pressa, pressão, dívidas e dúvidas afetarem sua vida? Faça um teste, respire tudo que puder e veja qual parte do seu corpo mexeu. Foi o peito? A barriga? Você prestou atenção se mexeu o pescoço ou se a coluna foi para trás? O ar que se acumula dentro da gente nesses lugares não exercitados está ficando velho, acumulando a toxinas e pronto para fazer-nos adoecer.

Respirar profundamente faz renovar os ares, as idéias e as emoções. Venha aprender como! 


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